Sinopse 1
As diferencia entre homens e mulheres
Que homens e mulheres são completamente diferentes todo mundo sabe, mas
o que não se sabe exatamente ainda, pelo menos não a maioria das pessoas, é o
quão eles são diferentes mesmo. Existem tantas diferenças entre os dois sexos
que é difícil falar de todas. Lembrando que falo de uma maneira geral, pois
cada pessoa tem seu próprio modo de ser, independente do sexo.
Já devem ter ouvido aquela máxima que diz: “Mulher no volante, perigo
constante”, não é? Isto não é bem uma verdade, porém não é também uma inverdade,
pois há certa facilidade em relação à direção que só os homens tem: A
visão espacial. Esta é uma característica totalmente masculina. É a
capacidade de enxergar visualmente as coisas como um todo, de maneira espacial.
Já a mulher tem a visão periférica, que é a capacidade de enxergar
as coisas que acontecem ao seu redor com maior facilidade.
Resumindo, é mais fácil para o homem dirigir um carro, pois ele consegue
enxergar a pista, os outros carros, as motos, o tamanho da estrada, tudo isso
com mais facilidade. Já as mulheres só conseguem enxergar quem ta do lado
direito e quem ta do lado esquerdo. Lógico que as mulheres tem também a visão
espacial e os homens tem a visão periférica, a diferença é que em um está mais
evoluído que no outro.
Homens são seres que não levam muito a emoção na hora de tomar uma
decisão, pois eles se baseiam em fatos lógicos para tomar atitudes. Já as
mulheres são seres totalmente emocionais e, na maioria das coisas que decidem,
tem um cunho sentimental envolvido.
Como você pôde ver, mulheres se guiam muito pela suas emoções, por isso
ficam mais chorando por amor do que os homens quando um
relacionamento termina. Mas isso é normal, pois é da natureza feminina.
O homem tem a tendência de ser mais objetivo, de ir direto ao ponto.
Quando um homem quer uma coisa ele vai lá e diz: “Eu quero isso!”. Mas a mulher
tem a tendência de fazer um enorme jogo de rodeios cheios de indiretas para
dizerem aquilo que desejam.
Os homens gostam de resolver problemas lógicos, dar soluções racionais,
mostrar sua opinião. As mulheres gostam de resolver conflitos de cunho
emocional, afetivo e sentimental. Por isso que normalmente quando um homem ta
precisando de ajuda, ele não gosta de pedir, pois prefere se virar sozinho, já
que gosta de encontrar soluções. Se ele e sua mulher estão dentro do carro e se
perdem, a mulher vai ficar buzinando no ouvido dele: “Vamos parar pra perguntar
para alguém?” e ele vai responder: “Posso encontrar o caminho sozinho, não
estou perdido”.
A mulher, por ser mais comunicativa, não vê problema nenhum em parar e
perguntar onde está, pois ela é assim mesmo, foi desenvolvida e pré-programada
pela natureza para lhe dar com pessoas. A mulher tem uma facilidade incrível
para dar dicas sentimentais e resolver problemas emocionais de outras mulheres,
e até de homens. Se quer reparar isso é só perceber que quando uma mulher tem
um problema, ela corre pra casa de uma amiga.
Já reparou que os homens não conseguem fazer mais de uma coisa ao mesmo
tempo, mas as mulheres conseguem passar a roupa enquanto falam no telefone
vendo televisão esperando a comida ficar pronta no fogo?
Os homens só fazem uma coisa por vez: Se falam
no telefone, pedem para todos ficarem calados; Se vêem televisão não conseguem
ouvir o rádio; Se falam sobre um assunto, precisam primeiro acabar este
assunto, para depois entrar em outro.
As mulheres fazem tudo ao mesmo tempo: Além do
que já citei acima, elas também conseguem conversar sobre vários assuntos ao
mesmo tempo e, o pior, sem se confundir.
Quando o homem pergunta uma coisa do tipo: “Você quer comer o que hoje
no almoço?”, ele espera que a mulher responda: “Carne”, ou qualquer outra
resposta simples. Mas sabe o que a mulher responde? “Hum! Carne pode me deixar
mais gorda, mas é gostosa, só que a Ana, minha amiga, falou que ela e o marido
cortaram a carne da dieta porque precisam emagrecer, então eu não quero ficar
obesa antes dos 30, pois você pode me abandonar por outra mulher mais nova e
bonita e, também, como vai ficar nossos filhos se eu der o mau exemplo de saúde
para eles e é bom não esquecer que o preço da carne ta aumentando e as nossas
despesas precisam ser controladas, já que a minha mãe vai ficar uma semana com
agente no mês que vem”.
Como é que uma mulher consegue embutir uma infinidade de assuntos quando
o cara ficaria satisfeito com um simples “carne” como resposta? É porque as
mulheres gostam de falar mesmo, não tem jeito, está na natureza delas.
Todos já devem ter percebido que os únicos que esquecem a tampa da
privada levantada, suja de urina o banheiro, esquecem toalhas pelo chão e
outras coisas mais são os homens. Isso é o reflexo puro da acomodação
masculina. Homens são acomodados mesmo, tem hábitos considerados repugnantes
pelas mulheres e “não estão nem aí” para isso. Não que estejam certo, mas foram
condicionados a isso; está na programação menta deles.
Em contrapartida, as mulheres reclamam. E reclamam o tempo inteiro, toda
hora, de tudo. Olha, existem homens rabugentos, admito, mas as mulheres ganham
de longe. Creio eu ser uma tentativa de conseguir o que querem dos homens, pois
a maioria deles está despreocupado demais com seus hábitos para querer ouvir as
reclamações da mulher.
Assim o que acontece é que os homens se acomodam e as mulheres reclamam
de tudo. Aí algo num vai prestar não concorda?
Porque quanto mais a mulher reclama, mais o homem se acomoda. É uma
questão de um entender o outro para tentar chegar a algum lugar. Ou você acha
que o principe encantado realmente
existe?
Existem pessoas e pessoas. Algumas sonhadoras, outras realistas, mas
isso é normal. Só que no grau de imaginação humana, as mulheres vão além do que
se espera de um homem. A mulher já tem uma tendência de falar demais, pois o
objetivo da fala delas é um só: falar. Mas o cérebro das mulheres parece que
foi construído a base de imaginações, pois toda mulher vai com a mente onde
nenhum homem consegue ir.
Homens são realistas e racionais, se baseiam na razão. As mulheres são
emocionais, se baseiam no que sentem. Porém este sentimento das mulheres as
fazem pensar nas mais variadas situações imaginarias, mas que, para elas, são
reais.
Como você pode ver, o homem estava tranquilamente fazendo sua hora extra
no trabalho, mas, com a mulher tem a tendência de ficar imaginando todas as
situações possíveis que podem acontecer, e, na maioria das vezes, são as piores
que ela pensa, acabou gerando uma tensão entre os dois.
Claro que citei um caso super isolado para ilustrar o fato, pois essa
situação em si nem sempre acontece, mas não retira a certeza de que mulheres
são muito imaginativas.
Os homens não gostam muito de ficar discutindo sobre sua vida pessoal com ninguém, nem mesmo com os amigos, não são muito sociáveis neste ponto da comunicação. Certa vez eu li em um livro chamado “Porque os homens mentem e as mulheres choram” que o homem podem passar o dia inteiro pescando com outro homem, mas no final do dia não vai saber nada da vida pessoal do outro. Mas as mulheres ficam 5 minutos conversando com outra mulher e, no final, já sabem tudo sobre a sua vida.
Os homens não gostam muito de ficar discutindo sobre sua vida pessoal com ninguém, nem mesmo com os amigos, não são muito sociáveis neste ponto da comunicação. Certa vez eu li em um livro chamado “Porque os homens mentem e as mulheres choram” que o homem podem passar o dia inteiro pescando com outro homem, mas no final do dia não vai saber nada da vida pessoal do outro. Mas as mulheres ficam 5 minutos conversando com outra mulher e, no final, já sabem tudo sobre a sua vida.
Mulher gosta mesmo de se comunicar, conversar, trocar ideias e dizer
umas para as outras sobre suas vidas. As mulheres conversam muito realmente,
então é comum que se conheçam rápido, pois falam sobre tudo entre si.
Quem já viu do seriado “Todo mundo odeia o Chris” já deve ter percebido
que existe a “barbearia do Leni” e o “salão da Vanessa”, pois bem, na barbearia
os caras conversam coisas sem sentido e muito superficiais, mas no salão da
Vanessa as mulheres fofocam o tempo todo, assim cada uma sabe da vida da vida
das outras.
Toda mulher sempre acha que precisa perder 2 kg, mas o homem, na sua
maioria, principalmente quando estão envelhecendo, não ligam tanto para seu
corpo.
Então, quando uma mulher se vê no espelho ela se ver pior do que está,
mas o homem tanto faz, sendo que, algumas vezes, mesmo barrigudo, ainda se vê
em forma.
O homem é muito geral, olha tudo de uma maneira completa, total, pois
percebe o todo e não as partes.
A mulher é muito detalhista, olha as partes minuciosamente para ter algo
pra falar sobre aquilo.
E, para encerrar nossa série de características de diferenças entre
homens e mulheres, falemos da relação sexual.
Para muitos homens o sexo em si é o único fim a ser alcançado, mas para
a maioria das mulheres o sexo requer um envolvimento emocional maior, de forma
que o sentimento é muito importante na relação sexual para as mulheres.
Homens não ligam muito para o envolvimento sentimental. Por isso dificilmente você vai ver um homem dizendo: “Não fiz sexo com fulana porque não amava ela”.
Isso deve advim da época das cavernas, só pode, pois o homem tinha a
obrigação de perpetua a espécie e precisava “cruzar” com o máximo de fêmeas
possíveis.
Hoje em dia virou uma programação mental, pois quando pensamos em homens que fazem sexo com freqüência vem a nossa cabeça a palavra “Garanhão”, mas quando pensamos em mulher que tem o mesmo hábito, então pensamos “Galinha”.
Injusto? Talvez. Mas foi a sociedade que impôs isso, infelizmente só a sociedade por retirar também.
sinopse 2
Mulheres e homens
Meninos gostam de
carrinhos, meninas gostam de bonecas. Esses gostos são facilmente explicáveis
pela cultura; afinal, desde que nascem as crianças são estimuladas pela
sociedade a adotarem o comportamento típico de seu gênero. Será então que as
meninas brincam de boneca e os meninos de carrinho porque são dados a eles
esses brinquedos?
Se eles vivessem em um
mundo sem diferenciação, em que pais não estimulassem seus filhos a brincar de
certas formas e com determinados brinquedos, o que aconteceria?
Antes de responder à
questão, gostaríamos que você imaginasse o seguinte experimento. Suponha que
pesquisadores dessem a macacos fêmeas e machos brinquedos humanos, tais quais
bonecas, carrinhos e livros. O que você acha que aconteceria?
Esse experimento foi feito. Pesquisadores deram esses brinquedos a 44 macacos-vervet machos e 44 fêmeas e depois avaliaram as suas preferências por cada brinquedo, medindo quanto tempo passavam com cada um. As análises estatísticas demonstraram que os machos mostraram um interesse significativamente maior pelos brinquedos considerados masculinos e as fêmeas, pelos femininos. E os dois sexos não demonstraram diferenças na preferência pelo livro.
De acordo com uma história antiga o homem foi feito primeiro por Deus e a mulher era apenas parte de seu corpo, mais precisamente sua costela. A grande ironia nessa história é que a Biologia moderna mostrou que o default do programa genético fetal é o desenvolvimento de um corpo feminino, ou seja, se seis semanas após a concepção o cromossomo Y não desencadear uma certa proteína, um feto feminino será gerado automaticamente (Pinel, 2005). Sim, nesses termos, é como se o homem saísse da “costela” da mulher.
A lenda bíblica revela a supremacia masculina que têm ocorrido há tempos, em que homem é sinônimo de ser humano. O feminismo do século passado foi uma reação a esse domínio, e graças a esse movimento e a outras mudanças sociais as mulheres alcançaram grandes conquistas. Junto com tudo isso, porém, surgiu uma tendência que continua até hoje: a de se negar as diferenças entre homens e mulheres. As únicas diferenças que não estão envolvidas em polêmicas acaloradas são as que se referem aos aparelhos genitais.
O gênero de um indivíduo é uma de suas dimensões mais essenciais. Trata-se da primeira característica que notamos em outro indivíduo, e isso nos fornece modos de nos comportar frente ao outro. Cada gênero tem uma forma de se vestir, de agir, de se relacionar e ele é um referencial para a nossa identidade. Tamanha é esta importância, não se limitando somente à nossa cultura, que em grande quantidade dos idiomas da Terra os pronomes são declinados com base no gênero do substantivo ao qual se referem. Em todas as culturas humanas, homens e mulheres são vistos como possuidores de naturezas diferentes.
Todas as culturas dividem
o trabalho por sexo, com mais responsabilidade pela criação dos filhos para as
mulheres e mais controle das esferas pública e política para os homens. Essa
divisão de trabalho emergiu mesmo em uma cultura em que todos haviam se
comprometido a erradicá-la, os kibutzim israelenses. Dada tão grande influência
seria de se esperar que as ciências do homem, sejam as sociais ou as da saúde,
se ocupassem grandemente com o estudo das particularidades de cada sexo.
Surpreendentemente durante
grande parte do século XX, em que as ciências em geral se desenvolveram de
forma nunca vista na história da humanidade, não só os estudos das diferenças
entre gênero foram raros como muito esforço foi feito no sentido de provar que
tais diferenças eram somente de ordem cultural e que, por esse motivo, poderiam
(e deveriam) ser eliminadas. A “negação contemporânea da natureza humana”
(Pinker, 2004) encontra terreno fértil no campo dos gêneros.
Falar em genes e biologia com relação às diferenças comportamentais entre os sexos foi, por muito tempo, uma heresia. Todas as supostas diferenças entre meninos e meninas seriam devidas à criação, a uma sociedade machista que faria imposições comportamentais de modo que a dominação masculina continuasse. Contudo, diversos estudos mostram que muitas das diferenças comportamentais dos sexos podem ser devidas a nossa natureza.
Falar em genes e biologia com relação às diferenças comportamentais entre os sexos foi, por muito tempo, uma heresia. Todas as supostas diferenças entre meninos e meninas seriam devidas à criação, a uma sociedade machista que faria imposições comportamentais de modo que a dominação masculina continuasse. Contudo, diversos estudos mostram que muitas das diferenças comportamentais dos sexos podem ser devidas a nossa natureza.
As diferenças entre meninos e meninas já aparecem no primeiro dia de vida. Simon Baron-Cohen e colegas realizaram um experimento com bebês de um dia de idade. Apresentaram simultaneamente a fotografia do rosto de uma mulher e um móbile mecânico a 102 bebês recém-nascidos, sem saber o sexo de cada um. Isso foi filmado e uma comissão julgadora avaliou em qual objeto cada bebê prestou mais atenção, e somente depois de tudo foi revelado o sexo dos bebês. A análise mostrou que mais meninos preferiram olhar para o móbile mecânico e as meninas, para o rosto.
Experiências realizadas com crianças de aproximadamente dois anos demonstram que, nessa idade, o individuo não tem a noção exata dos estereótipos. Quando questionado a respeito de quais brinquedos são classificados como de meninas ou de meninos, ele não é capaz de identificar carrinho como sendo de garoto ou boneca como sendo de garota. Mas quando questionado a respeito de sua preferência, a menina escolhe bonecas e o menino escolhe carrinhos.
Pesquisas mostram o que o senso comum já sabia: que os homens demonstram maior tendência a realizarem sexo casual, ou seja, sexo sem envolvimento afetivo prévio. A maioria dos homens também desejara ter um número maior de parceiras sexuais, teria um maior desejo por variedade sexual.
Além disso, temos o experimento citado no início, que revela que as diferenças entre os sexos são compartilhadas pelos macacos. Os macacos do experimento não foram socializados por humanos e jamais haviam visto aqueles brinquedos antes. Se as diferenças entre os sexos fossem apenas culturais, deveriam variar muito conforme a sociedade e a espécie, e não é o que os estudos revelam.Em todas as sociedades humanas conhecidas, e entre muitas espécies, principalmente entre os mamíferos, os machos são, em média, mais agressivos, violentos e competitivos, e as fêmeas, em média, mais sociáveis, atenciosas e dedicadas à criação, nutrição e educação.
Voltando à pergunta do início, meninos brincam de carrinho e meninas de boneca porque são dados a eles esses brinquedos? A resposta é sim. Porém são dados a eles esses brinquedos porque gostam deles. Os pais provavelmente mais reagem aos gostos das crianças do que os causam.
Além disso, a oposição entre natureza e criação é falsa. A criação reforça a natureza. Não é possível afirmarmos que a sociedade é a única responsável pelo fato de que meninos e meninas diferem significativamente entre si. Causa e efeito são provavelmente circulares. As pessoas tanto gostam de fazer aquilo em que elas acham que são boas como são boas no que gostam de fazer
[Meninos] gostam mais de brinquedos, armas, competição e ação do que bonecas, romance, relacionamentos e famílias. É claro que eles não vêm ao mundo com todas essas preferências plenamente formadas, mas nascem com alguma preferência inefável a se identificarem com coisas de meninos. Isso é o que a psicóloga infantil Sandra Scarr chamou de “escolha de nicho”: a tendência de escolher a criação que é adequada a sua natureza.
Portanto, a resposta à questão “as diferenças entre homens e mulheres são culturais?” é sim. Mas não só. O problema não está em admitir o papel da cultura, que é óbvio, o problema é negar o papel da nossa biologia.
A polêmica em torno dos estudos com base genética/cerebral/biológica envolve muitas concepções equivocadas. A primeira delas já vimos, que é colocar natureza e criação como excludentes. Outras envolvem falácias que concernem ao “ser” e ao “dever ser”.
Será que o que é natural é necessariamente bom? A falácia naturalista, termo cunhado pelo filósofo inglês George Edward Moore no início do século XX, embora tenha sido identificada bem antes por Hume, é o salto do ser para o dever ser, ou seja, a tendência a acreditar que o que é natural é bom; que o que é deve ser. Por exemplo, pode-se cometer o erro da falácia naturalista e dizer: “Como as pessoas são geneticamente diferentes e dotadas de diferentes habilidades e talentos inatos, elas devem ser tratadas de forma diferente”.
Já a falácia moralista é o oposto da falácia naturalista. Refere-se ao salto de dever ser para o ser, a alegação de que o modo como as coisas deveriam ser é o modo como são. É a tendência de acreditar que o que é bom é natural; o que deve ser é. Por exemplo: “Como todos devem ser tratados igualmente, não existem diferenças genéticas inatas entre as pessoas”. Ridley a chama de falácia naturalista reversa.
Tanto a falácia naturalista
quanto a moralista estão envolvidas na negação das diferenças entre homens e
mulheres. No primeiro caso, negam-se estudos de base genética porque há um
grande medo de que se for confirmado que existem diferenças naturais entre os
sexos, logo é correto tratá-los de forma diferente. No segundo caso, negam-se
estudos de base genética porque não pode haver diferença genética alguma, já
que todos devem ser tratados igualmente, a falácia moralista tem sido um
problema muito maior do que a falácia naturalista em discussões acadêmicas.
Os estudos também são rechaçados por se considerar que fortalecem estereótipos.
Não se pode descartar uma observação por considerá-la um estereótipo - como se isso, repentinamente, a tornasse uma inverdade, que não merece discussão ou explicação. Muitos estereótipos são generalizações empíricas com uma base estatística e por isso, em média, tendem a ser verdadeiros. O único problema com estereótipos e generalizações empíricas é que eles nem sempre são verdadeiros para todos os casos individuais. Sempre existem exceções individuais para estereótipos. Existem muitos pais dedicados e mulheres criminosas, mesmo que as generalizações ainda sejam verdadeiras.
Os estudos normalmente se referem a médias, isso significa situar um grupo, e não um indivíduo em particular. Muitas pessoas não se encaixam nas médias, e isso não é algo condenável. Ninguém tem a obrigação de se ajustar aos parâmetros médios do seu gênero.
Outra noção corrente é a de que homens e mulheres somente terão direitos iguais se forem exatamente iguais. Em última instância, ninguém é igual. As pessoas da mesma idade, da mesma classe econômica, da mesma cidade podem ser parecidas, mas exatamente iguais não são. Nem mesmo gêmeos idênticos são idênticos em seus traços de personalidade, no modo de se vestir, nos gostos, nas crenças etc. A singularidade é uma regra entre os humanos. E apesar disso, existem várias leis que concernem a grupos, como idosos, crianças, motoristas, mulheres, aposentados etc.
Isso se relaciona com a idéia de que a diferença implique necessariamente em desigualdade. Não se pode achar que escondendo ou negando as diferenças é que a igualdade será conquistada. A afirmação de que existe diferença entre as pessoas não é contraditória com a igualdade de direitos, pois todos somos diferentes. Essa onda de negação das pesquisas sobre homens e mulheres é uma tentativa de se evitar que a igualdade não seja conquistada. Todavia, não é suprimindo diferenças e nem forçando uma igualdade de comportamento que se conquista a igualdade de direito e de respeito. Forçar uma igualdade de comportamento é que é cruel.
Os estudos das diferenças não afirmam que os atributos típicos de um dos gêneros sejam intrinsecamente superiores aos do outro. É um equívoco comum acreditar que as conclusões de estudos fornecem uma base para a discriminação, afirmando qual sexo é melhor e qual é pior. Estudar as diferenças comportamentais entre homens e mulheres não acarreta, necessariamente, discriminação. As pesquisas sérias não são feitas com esse intuito. As áreas das ciências cognitivas, das neurociências, e até mesmo da medicina, por exemplo, têm avançado muito nos últimos anos no estudo das diferenças entre homens e mulheres, tanto no que diz respeito ao comportamento quanto à anatomia, mecanismos neuronais, influências hormonais, entre outros. Tais avanços promovem mudanças no sentido de tratar os corpos de homens e mulheres mais de acordo com as suas singularidades.
O medo, evidentemente, é que diferença implique desigualdade – de que se os sexos diferem em qualquer aspecto, os homens teriam de ser melhores, ou mais dominantes, ou ficar com toda a diversão.
Um sexo nunca será melhor
que o outro e, embora um sexo possa ser melhor em determinado ramo de
habilidades, isso de maneira nenhuma serve para generalizar, julgando-o como
superior. Algumas pessoas consideram que exaltar as diferenças entre gêneros
diminui as mulheres, entretanto achar que as características típicas dos homens
são melhores que as das mulheres é o maior machismo de todos.
Além disso, homens e mulheres são muito mais semelhantes do que diferentes. Não somos idênticos, mas
Homens e mulheres possuem todos os mesmo genes, com exceção de um punhado no cromossomo Y, e seus cérebros são tão semelhantes que é preciso um neuanatomista com olho de águia para encontra as pequenas diferenças entre eles. Seus níveis médios de inteligência são iguais, segundo as melhores estimativas psicométricas, e eles usam a linguagem e pensam sobre o mundo físico e vivo da mesma maneira geral. Sentem as mesmas emoções básicas e ambos gostam de sexo, buscam parceiros conjugais inteligentes e gentis, sentem ciúme, fazem sacrifícios pelos filhos, competem por status e parceiros sexuais e às vezes cometem agressão ao se empenhar por seus interesses.
Sinopse 3
UMA QUESTÃO FEMININA
Lúcia Cortes da Costa
Lúcia Cortes da Costa
Podemos começar nossa reflexão discutindo porque as questões relativas as mulheres são tratadas sob o termo de Gênero? O termo Gênero foi um conceito construído socialmente buscando compreender as relações estabelecidas entre os homens e as mulheres, os papéis que cada um assume na sociedade e as relações de poder estabelecidas entre eles.
No mundo onde vivemos existem três reinos: o reino animal, o reino
vegetal e o reino mineral. No reino animal, os seres sexuados dividem-se em
machos e fêmeas. As diferenças sexuais são baseadas nas diferenças biológicas.
O organismo do macho é diferente do da fêmea. Essa diferença natural também
marca o desenvolvimento da espécie humana
Na espécie humana temos o ser masculino e o ser feminino. A reprodução
da espécie humana só pode acontecer com a participação desses dois seres. Para
perpetuar a espécie, os homens e as mulheres foram criando uma relação de
convivência permanente e constante. Surgiu com o desenvolvimento da espécie
humana, a sociedade humana.
A sociedade humana é histórica, muda conforme o padrão de
desenvolvimento da produção, dos valores e normas sociais. Assim, desde que o
homem começou a produzir seus alimentos, nas sociedade agrícolas do período
neolítico (entre 8.000 a 4.000 anos atrás), começaram a definir papéis para os
homens e para as mulheres.
Nas sociedades agrícolas já havia a divisão sexual do trabalho, marcada
desde sempre pela capacidade reprodutora da mulher, o fato de gerar o filho e
de amamentá-lo. O aprendizado da atividade de cuidar foi sendo desenvolvido
como uma tarefa da mulher, embora ela também participasse do trabalho do
cultivo e da criação de animais.
Surgem as sociedade humanas, divididas em clãs, em tribos e aldeias. Na
fase pré-capitalista o modelo de família era multigeracional e todos
trabalhavam numa mesma unidade econômica de produção. O mundo do trabalho e o
mundo doméstico eram coincidentes.
A função de reprodutora da espécie, que cabe à mulher, favoreceu a sua
subordinação ao homem. A mulher foi sendo considerada mais frágil e incapaz
para assumir a direção e chefia do grupo familiar. O homem, associado a idéia
de autoridade devido a sua força física e poder de mando, assumiu o poder
dentro da sociedade. Assim, surgiram as sociedades patriarcais, fundadas no
poder do homem, do chefe de família.
A idéia de posse dos bens e a garantia da herança dela para as gerações
futuras, levou o homem a interessar-se pela paternidade. Assim, a sexualidade
da mulher foi sendo cada vez mais submetida aos interesses do homem, tanto no
repasse dos bens materiais, através da herança, como na reprodução da sua
linhagem. A mulher passou a ser do homem, como forma dele perpetuar-se através
da descendência. A função da mulher foi sendo restrita ao mundo doméstico,
submissa ao homem.
As sociedades patriarcais permaneceram ao longo dos tempos, mesmo na
sociedade industrial. Porém, nas sociedades industriais o mundo do trabalho se
divide do mundo doméstico. As famílias multigeracionais vão desaparecendo e
forma-se a família nuclear (pai, mãe e filhos). Permanece o poder patriarcal na
família, mas a mulher das camadas populares foi submetida ao trabalho fabril.
No século XVIII e XIX o abandono do lar pela mães que trabalhavam nas fábricas
levou a sérias conseqüências para a vida das crianças. A desestruturação dos
laços familiar, das camadas trabalhadoras e os vícios decorrentes do ambiente
de trabalho promíscuo fez crescer os conflitos sociais.
A revolução industrial incorporou o trabalho da mulher no mundo da
fábrica, separou o trabalho doméstico do trabalho remunerado fora do lar. A
mulher foi incorporada subalternamente ao trabalho fabril. Em fases de
ampliação da produção se incorporava a mão de obra feminina junto à masculina,
nas fases de crise substituía-se o trabalho masculino pelo trabalho da mulher,
porque o trabalho da mulher era mais barato. As lutas entre homens e mulheres
trabalhadoras estão presentes em todo o processo da revolução industrial. Os
homens substituídos pelas mulheres na produção fabril acusavam-nas de roubarem
seus postos de trabalho. A luta contra o sistema capitalista de produção
aparecia permeada pela questão de gênero. A questão de gênero colocava-se como
um ponto de impasse na consciência de classe do trabalhador.
Assim, nasceu a luta das mulheres por melhores condições de trabalho. Já
no século XIX havia movimento de mulheres reivindicando direitos trabalhistas,
igualdade de jornada de trabalho para homens e mulheres e o direito de voto.
Ao ser incorporada ao mundo do trabalho fabril a mulher passou a ter uma
dupla jornada de trabalho. A ela cabia cuidar da prole, dos afazeres domésticos
e também do trabalho remunerado. As mulheres pobres sempre trabalharam. A
remuneração do trabalho da mulher sempre foi inferior ao do homem. A
dificuldade de cuidar da prole levou as mulheres a reivindicarem por escolas,
creches e pelo direito da maternidade.
Na sociedade capitalista persistiu o argumento da diferença biológica
como base para a desigualdade entre homens e mulheres. A mulheres eram vistas
como menos capazes que os homens. Na sociedade capitalista o direito de
propriedade passou a ser o ponto central, assim, a origem da prole passou a ser
controlada de forma mais rigorosa, levando a desenvolver uma série de
restrições a sexualidade da mulher. Cada vez mais o corpo da mulher pertencia
ao homem, seu marido e senhor. O adultério era crime gravíssimo, pois colocava
em perigo a legitimidade da prole como herdeira da propriedade do homem.
No século XX as mulheres começaram uma luta organizada em defesa de seus
direitos. A luta das mulheres contra as formas de opressão a que eram
submetidas foi denominada de feminismo e a organização das mulheres em prol de
melhorias na infra-estrutura social foi conhecida como movimento de mulheres. A
luta feminina também tem divisões dentro dela. Os valores morais impostos às
mulheres durante muito tempo, dificultaram a luta pelo direito de igualdade. As
mulheres que assumiram o movimento feminista foram vistas como "mal
amadas" e discriminadas pelos homens e também pelas mulheres que aceitavam
o seu papel de submissas na sociedade patriarcal.
A luta feminina é uma busca de construir novos valores sociais, nova
moral e nova cultura. É uma luta pela democracia, que deve nascer da igualdade
entre homens e mulheres e evoluir para a igualdade entre todos os homens,
suprimindo as desigualdades de classe.
Após a década de 1940 cresceu a incorporação da força de trabalho
feminina no mercado de trabalho, havendo uma diversificação do tipo de
ocupações assumidas pelas mulheres. Porém, no Brasil, foi na década de 1970 que
a mulher passou a ingressar de forma mais acentuada no mercado de trabalho. A
mulher ainda ocupa as atividades relacionadas aos serviços de cuidar (nos
hospitais, a maioria das mulheres são enfermeiras e atendentes, são
professoras, educadoras em creches), serviços domésticos(ser doméstica),
comerciárias e uma pequena parcela na indústria e na agricultura.
No final dos anos 1970 surgem movimentos sindicais e movimentos
feministas no Brasil. A desigualdade de classe juntou os dois sexos na luta por
melhores condições de vida. O movimento sindical começou a assumir a luta pelos
direitos da mulher. Na década de 1980, quando nasceu a CUT, a bandeira das
mulheres ganhou mais visibilidade dentro do movimento sindical. Surgiu na
década de 1980 a Comissão Nacional da Mulher Trabalhadora, na CUT.
A luta pela democratização das relações de gênero persistiu e com a
Constituição Federal de 1988 a mulher conquistou a igualdade jurídica. O homem
deixou de ser o chefe da família e a mulher passou a ser considerada um ser tão
capaz quanto o homem.
Na década de 1990, no Brasil, a classe trabalhadora enfrentou o problema
da desestrutração do mercado de trabalho, da redução do salário e da
precarização do emprego. As mulheres são as mais atingidas pela precarização do
trabalho e pela gravidade da falta de investimentos em equipamentos sociais
(creches, escolas, hospitais). Embora sejam mais empregáveis que os homens,
isso decorre da persistente desigualdade da remuneração do trabalho da mulher.
A mulher passou a ter um nível educacional igual e as vezes até superior ao do
homem, porque como enfrenta o preconceito no mundo do trabalho, ela deve se
mostrar mais preparada e com maior escolarização para ocupar cargos que ainda
são subalternos.
Os critérios de contratação das mulheres no mundo do trabalho estão
impregnados pela imagem da mulher construída pela mídia e colocada como padrão
de beleza. O empregador ainda busca a moça de "boa aparência". Assim,
as mulheres sofrem dupla pressão no mercado de trabalho, a exigência de
qualificação profissional e da aparência física. O assédio sexual ainda é uma
realidade para a mulher no mundo do trabalho, isso decorre da própria cultura
patriarcal que foi colocando o homem como o senhor do corpo da mulher.
Apesar de tantas dificuldades as mulheres conquistaram um espaço de
respeito dentro da sociedade. As relações ainda não são de igualdade e harmonia
entre os gênero feminino e o masculino. O homem ainda atribui à mulher a dupla
jornada, já que o lar é sua responsabilidade, mas muitos valores sobre as
mulheres já estão mudando. O homem também está em conflito com o papel que foi
construído socialmente para ele, hoje ser homem não é nada fácil, pois as
mulheres passaram a exigir dele um novo comportamento que ele ainda está
construindo.
Quando a igualdade de gênero se coloca, cresce o espaço da democracia
dentro da espécie humana. A democratização efetiva da sociedade humana passa
pela discussão das relações de gênero, neste sentido a luta das mulheres não
está relacionada apenas aos seus interesses imediatos, mas aos interesses
gerais da humanidade.
BIBLIOGRAFIA:
BESSA, Karla Adriana Martins (ORG). Trajetórias do Gênero, masculinidades... Cadernos PAGU. Núcleo de Estudos de Gênero. UNICAMP. Campinas, São Paulo. 1998.
BESSA, Karla Adriana Martins (ORG). Trajetórias do Gênero, masculinidades... Cadernos PAGU. Núcleo de Estudos de Gênero. UNICAMP. Campinas, São Paulo. 1998.
MURARO, Rose Marie. Sexualidade da mulher brasileira. Corpo e Classe
social no Brasil. Rio de Janeiro: Vozes, 1983.
sinopse 4
Machismo
Machismo é o comportamento, expresso por opiniões e atitudes, de um
indivíduo que recusa a igualdade de direitos e deveres entre os gêneros
sexuais, favorecendo e enaltecendo o sexo masculino sobre o feminino.
O machista é o indivíduo que exerce o machismo.
Em um pensamento machista existe um "sistema
hierárquico" de gêneros, onde o masculino está sempre em posição superior
ao que é feminino. Ou seja, o machismo é a ideia errônea de que os homens são
"superiores" às mulheres.
A ideologia do machismo está impregnada nas raízes
culturais da sociedade há séculos, tanto no sistema econômico e político
mundial, como nas religiões, na mídia e no núcleo família, este último apoiado
em um regime patriarcal, onde a figura masculina representa a liderança.
Neste cenário, a mulher encontra-se num estado de
submissão ao homem, perdendo o seu direito de livre expressão ou sendo forçada
pela sociedade machista a servir e assistir as vontades do marido ou do pai,
caracterizando um tradicional regime patriarcal.
O ideal machista divide o mundo em "o que é
feminino" e "o que é masculino", como profissões, trejeitos,
expressões, manifestações, comportamentos, emoções e etc. De acordo com a
convenção social do machismo, o homem deve seguir o estereótipo masculino, enquanto
que a mulher deverá agir segundo o que foi pré-definido como feminino.
Não são apenas as mulheres que sofrem com o
machismo, como forma de preconceito. Os homens homossexuais, ou
mesmo os heterossexuais que se classificam como metrossexuais, por
exemplo, também são alvos de exclusão na sociedade machista.
Quando um homem foge às ditas "regras da
masculinidade", já pode ser enquadrado como alvo de preconceito em uma
sociedade machista.
Na mídia moderna, o machismo aparece quando a
figura da mulher é apresentada como um "objeto sexual", de satisfação
e prazer para os homens, com o intuito de venda.
Numa conotação informal, o machismo ainda pode
significar o ato de ser macho, másculo ou um excesso exagerado de macheza e
virilidade.
Feminismo
O feminismo é um movimento social,
filosófico e político que tem o ideal contrário ao do machismo, pois luta
pela igualdade de direitos e deveres entre os homens e as mulheres.
Graças às reivindicações feministas, as mulheres
conquistaram durante o século XX direitos que antes eram garantidos apenas para
os homens, como o divórcio, o voto em eleições, concorrer a cargos do governo,
entre outros.
O movimento feminista tem como principal objetivo
desconstruir o discurso enraizado na sociedade contemporânea do machismo, conscientizando
as pessoas sobre a ausência de diferenças entre os gêneros.
Machismo no Brasil
A cultura do machismo está fortemente presente no
Brasil, em grande parte dentro dos grupos mais jovens. De acordo com pesquisa
feita em 2013 através do instituto Data Popular, 96% dos jovens brasileiros,
entre 16 e 24 anos, afirmam que a sociedade brasileira ainda é extremamente
machista.
sinopse 5
Feminismo
Feminismo é um movimento político, filosófico e social que defende a igualdade
de direitos entre mulheres e homens.
O "embrião" do movimento feminista surgiu
na Europa em meados do século XIX, como uma consequência dos ideais propostos
pela Revolução Francesa, que tinha como lema a "Igualdade, Liberdade e
Fraternidade". As mulheres queriam estar inseridas no turbilhão de
mudanças sociais que estas revoluções traziam, principalmente para se sentirem
mais cidadãs em uma sociedade historicamente regida pelo patriarquismo.
No entanto, o feminismo só começou a se popularizar
no mundo ocidental nas primeiras décadas do século XX, questionando o poder
social, político e econômico monopolizado pelos homens. O feminismo, como
muitos pensam erroneamente, não é um movimento de sexista, ou seja, que defende
a figura feminino sobre o masculino, mas sim uma luta pela igualdade entre
ambos os gêneros.
Atualmente, não são apenas as mulheres que se
intitulam ou compartilham de pensamentos feministas - assim como existem muitas
que também apoiam o esquema de uma sociedade machista - alguns homens, que se
sentem "pressionados" ou incomodados com as "regras de
comportamento social do machismo", partilham da mesma visão de liberdade e
direitos igualitários entre os sexos.
Um dos símbolos que impulsionou o feminismo em
meados da década de 1960 foi a publicação do livro "O Segundo Sexo",
da escritora feminista francesa Simone de Beauvoir, que desconstruiu a imagem
de que a "hierarquização dos sexos" seria uma questão biológica, mas
sim unicamente o fruto de uma construção social pautada em séculos de regimes
patriarcais.
A partir deste período, começa a se disseminar o
chamado Feminismo Radical, uma ramificação do pensamento feminista
que acredita só ser possível "exterminar" o machismo com uma
revolução profunda e geral, eliminando os regimes patriarcais. As feministas
radicais ainda acreditam ser necessárias mudanças na legislação dos países,
criando privilégios e leis de proteção ao gênero feminino, por exemplo.
Feminismo e Femismo
Feminismo e femismo possuem
significados completamente diferentes.
O feminismo é um movimento social de
"quebra" da hierarquização dos sexos, do sexismo e do machismo,
reivindicando igualdade de direitos entre homens e mulheres.
O femismo, por sua vez, pode ser
considerado o sinônimo do machismo (ao mesmo tempo que é seu oposto), pois
trata-se de uma ideologia de superioridade da mulher sobre o homem. O femismo,
assim como o machismo, prega a construção de uma sociedade hierarquizada a
partir do gênero sexual; baseada em um regime matriarcal.
Feminismo e Machismo
Ao contrário do que prega o machismo, como um
movimento de repressão e repúdio aos direitos igualitários entre homens e
mulheres, o feminismo funciona não como uma tentativa de sobrepor o "poder
feminino" sobre o masculino, mas sim de lutar pela igualdade entre
mulheres e homens em todos os setores da sociedade.
Feminismo no Brasil
O movimento feminista no Brasil começou a tomar
corpo no começo do século XX, mais precisamente entre as décadas de 1930 e
1940.
A estrutura familiar e social do brasileiro era
totalmente construída sobre a figura do homem; um regime patriarcal. O
feminismo no país surgiu, assim como em outros cantos do mundo, como uma
tentativa de inserir a mulher brasileira na sociedade, dando voz e expressão às
suas necessidades.
Um dos grandes marcos do movimento feminista no
Brasil foi a conquista do direito ao voto nas eleições, que aconteceu em 1932
com o decreto 21.076 do Código Eleitoral Provisório, durante o governo do
presidente Getúlio Vargas. No entanto, só tinham permissão para votar as
mulheres casadas (com autorização do marido), solteiras e viúvas que tivessem
renda própria.
Em 1934 terminaram as restrições do voto feminino,
mas o voto foi considerado um dever exclusivamente masculino até 1946, quando
se tornou obrigatório também para as mulheres.
Sinopse que falar da história
O mundo que
conhecemos deste que nascemos mudou.
Um novo era
começou.
Homens e
mulheres separados por uma guerra de causas de diferencias de sexos e social.
A terceira
guerra mundial era entre homens e mulheres.
Mas o
cientista Ernesto que viveu a paz entre e homens e mulheres queria trazer de
voltar dias de paz e amor entre homens e mulheres.
E com sua
inteligência de cientista criou Akira.
Um ser super
poderoso.
Dotado com
poderes de gênero humano, com a missão de trazer a paz e o amor entre homens e
mulheres e dando fim a guerra que durava já anos e anos de guerra.
se quiser ver a história peça aqui e dê sua opinião.
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